Bom, apesar de termos a sensação
de que ficou algo para trás
devido ao cansaço, conhecemos os pontos principais de cidade. Nos desculpem pelas fotos, por um motivo obscuro, rsrsrs, perdemos a maioria, então tirei foto do Fotolivro que fizemos desta viagem.
OS HABSBURGO E SISSI
Antes de falarmos dos pontos turísticos de Viena,
vamos contar um pouquinho dos Habsburgos, família nobre européia que foi
uma das mais importantes e influentes da história da Europa do século XIII ao século XX.
A ela pertenceu Maria Leopoldina de Áustria, esposa do
Imperador Dom Pedro I do Brasil e mãe de Dom Pedro II. Nesta família pertencia Francisco
José I, imperador da Áustria, que casou-se com sua prima, a duquesa Isabel da Baviera – a famosa SISSI (https://pt.wikipedia.org/wiki/Viena).
Aliás, parece que Viena pertence a Sissi, tudo gira
em volta dela, ela é a queridinha de todos: por nós turistas, devido a linda história de amor contada pelo cinema nos
três filmes (Sissi, Sissi Imperatriz e O Destino de Sissi), e pelos vienenses, porém acho que estes só
gostam dela porque atrai turistas, pois como já disse no post de Budapeste,
Sissi não gostava da Áustria. Então vamos conhecer a Sissi dos vienenses.
Acredita-se que Francisco José se apaixonou por
Sissi a primeira vista, o que também acreditamos, pois segundo nossa guia, Francisco
José era louco por ela, tendo Sissi exercido profunda influência sobre ele,
inclusive convencendo-o fundar o Império Austro-Húngaro (nesta parte parece que
o filme Sissi Imperatriz não se
distanciou tanto assim da realidade). Francisco José fazia de tudo para agradá-la, construía
jardins, pequenos palacetes, mesmo com boatos de um affair entre Sissi e o Chefe
da Guarda.
Já Sissi sofria de depressão por causa do seu casamento infeliz e
da rígida vida na corte austríaca. Não tinha um bom relacionamento com a sogra,
nem com a aristocracia da corte, que desprezava a sua informalidade. Diferentemente
da Sissi imortalizada pela atriz Romy
Schneider nos filmes Sissi, Sissi Imperatriz e O Destino de Sissi, a verdadeira imperatriz foi
uma esposa infeliz, depressiva, anoréxica,
e vaidosa, dedicava três horas por dia a pentear os longos cabelos que lhe
chegavam aos pés. Sissi tinha uma
verdadeira obsessão pelo seu peso:
tinha o costume de se pesar três vezes por dia: pesava cerca de 45 kg e tinha 1,73 metro de
altura, o que não é considerado atualmente saudável pela Organização Mundial de Saúde; se cintura passasse de 50 cm, parava de comer,
passando dias à base de sopa e pensava que choques térmicos poderiam ajudá-la a
emagrecer , por isso, tomava banhos de vapor e, em seguida, mergulhava-se em banhos
de água fria. Em 1898, em Genebra,
Suíça, Sissi foi assassinada por um anarquista
italiano, que inicialmente, não tinha intenção de assassinar a imperatriz, mas sim
qualquer personalidade que se encontrasse na cidade (https://pt.wikipedia.org/wiki/Isabel_da_%C3%81ustria_(1837-1898).
Mesmo assim, parece que a Sissi do cinema venceu a
Sissi real, e nós turistas, assim com Francisco José, saímos de Viena
apaixonados por ela e cheias de seus souvenirs.
OS PALÁCIOS DE VIENA
Os dois
principais pontos turísticos de Viena são: Palácio Imperial de Hofburg, que é grandioso, tem as suas
origens num castelo-fortaleza medieval, fica
voltado para a Heldenplatz, foi a residência
oficial e centro do poder dos Habsburgo, que o usaram como sua principal residência de Inverno, entre as personalidades
históricas que nasceram no Hofburg destaca-se Maria Antonieta;
e o Palácio de Schönbrunn (em alemão, Schloss Schönbrunn),
palácio preferido dos Habsburgo no Verão,
seu nome deriva de uma frase atribuída ao imperador Matias, que teria
"descoberto" um poço enquanto caçava por ali, exclamando "Welch' schöner Brunn" ("Que bela
nascente"), ali viveu, até data de seu casamento com o futuro imperador brasileiro Pedro I, a arquiduquesa D. Leopoldina de Habsburgo, que teve tão grande papel na
independência do Brasil.
HOFBURG OU PALÁCIO IMPERIAL DE HOFBURG
Até o bebedouro, situado na rua, na frente do Palácio, é luxuoso.
PALÁCIO DE
SCHÖNBRUNN
O Palácio
de Schönbrunn , conhecido também como o Palácio de Versalhes de Viena ou, para nós turistas, como o Palácio da Sissi, na
nossa opinião é muito mais lindo que o de Versalhes, é inesquecível, parece que nele o verde impera, as flores mandam e a colina, ao fundo, tornam tudo
perfeito. Só a Sissi mesmo para ser infeliz num lugar destes.
Como
estávamos de excursão, compramos o passeio dela, para um tour guiado no
Palácio, pagamos algo em torno de 40 euros, e depois descobrimos que na frente
do Palácio tem uma estação de metrô, cuja passagem custa pouco mais de 2 euros
(DETALHE: nos metrôs de Viena não há catracas, é só comprar o bilhete que está
tudo liberado). Tudo bem, no valor de 40 euros estava incluso o ingresso para o
interior do Palácio e a longa explicação de uma guia. Nos
apaixonamos mesmo pelos jardins do Palácio e no último dia de viagem, pegamos o
metrô e ficamos o dia inteiro descansando e contemplando a beleza externa e
os jardins do Palácio. Para a parte externa e a maioria dos jardins a entrada é
aberta ao público, sem ter que pagar nada por tamanha beleza.
O Palácio de
Schönbrunn visto dos jardins
A Gloriette
no topo da alameda/colina em frente do palácio
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Labirinto
Nos
grandes jardins do palácio está localizado um labirinto público. O bilhete da
entrada permite a entrada no labirinto, assim como num conjunto de puzzles
exteriores, incluindo um jogo de matemática e uma série de fontes.
Descansando no palácio
MOZART, STRAUSS, OPERA DE VIENA E MUSEU ALBERTINA
Assim como
Sissi, Mozart também é adorado em Viena, e não é para menos, afinal sua
habilidade musical prodigiosa, desde sua infância, transcendeu todos os tempos.
Em toda a Viena há lojas especializadas em produtos de Mozart, onde
encontramos famoso e delicioso licor de chocolate, souvenirs e até de chocolates
maravilhosos.
A Opera de Viena é onde se tem o busto de Johann Strauss II, compositor austríaco conhecido como "Rei da Valsa", e em grande parte responsável pela popularidade da valsa em Viena e no resto do mundo. Compôs mais de 500 valsas, a mais famosa "O Danúbio Azul", que nos emocionou durante o passeio pelo rio Danúbio em Budapeste (vide post).
Vizinho à ópera, o edifício que abriga o Museu Albertina já foi usado como uma nada modesta ala de hóspedes para os Habsburgo. O prédio por si só já vale a pena, além da vista de Viena ser linda deste ponto. Hoje, boa parte de seus salões abriga pinturas e desenhos, dentre os quais se destacam os Rembrant, Leonardo da Vinci, Picasso e Cézanne.
PRAÇA DE ST. CHARLES (KARLPLATZ)
Praça de St.
Charles (Karlplatz): durante o dia linda e maravilhosa; à noite ficamos um
pouco assustadas, apesar de Viena ser extremamente segura, mas parece que
durante a noite vira um ponto de encontro livre para usuários de drogas, pelo
menos parecia naquele dia de 2009, porém muito, mas muito longe de ser algo
parecido com os pontos de drogas aqui no Brasil. Não tivemos nenhum problema a
noite, só não esperávamos isto em lugar que dia dia é o paraíso, ou melhor,
quase um paraíso, porque, para um mulher, encontrar uma balança no meio da praça
é um pesadelo....rsrsrsrsrs....nos fez lembrar todas as guloseimas que
estávamos comendo a vontade desde o início da viagem.
CATEDRAL DE ST. STEPHEN'S (STEPHANSPLATZ)
A Catedral de Santo Estêvão (alemão: Sankt Stephan/Stephansdom) é uma
das mais antigas catedrais do estilo gótico europeu,
está situada no centro da cidade Viena.
Infelizmente, quando visitamos Viena, esta Catedral estava sendo restaurada,
então não pudemos contemplar toda a sua beleza. Fomos em agosto, estava muito quente, mas andando pelas belas ruas da cidade, o calor era mero coadjuvante!!
A Catedral, seu entorno e as ruas de Viena
CONCERTO DE VALSA: WIENER HOFBURG ORCHEST
Em Viena NÃO se pode deixar de ir
a um concerto de Valsa, ainda mais quando é dentro do Palácio de Hofburg.
Fomos junto com a excursão, o valor foi à parte, mas valeu cada euro!!!!
NOSSOS "PEDALAS" EM VIENA
Em Viena, assim como em grande
parte da Europa, diferentemente do Brasil, não podemos ficar conversando nos
restaurantes, logo após encerrarmos nossas refeições, eles já trazem a conta,
sem pedirmos e sem nem antes de terminarmos nossas bebidas. Pois é, esquecemos
deste detalhe e ficamos "fazendo hora" no restaurante para podermos
ir ao Concerto. A conta veio, pagamos e nos "fingimos de morta", porém
o dono veio e como toda a "delicadeza" disse que tínhamos que ir
embora, pois estávamos atrasadas para o Concerto, como ele sabia disto não
sabemos, assim como não sabemos como sempre entendemos cada palavra de
qualquer idioma quando levamos um "pedala" rsrsrsrs.
No último dia de viagem,
aguardando a van para o aeroporto, resolvemos entrar em uma sorveteria famosa e
gastar todos os poucos euros que sobraram. Pedimos tudo o que tínhamos direito.
Na hora de pagar a conta os euros não deram. Falamos para a garçonete que
pagaríamos a diferença, cada uma com seu cartão de crédito, não, em grande parte
da Europa eles não passam vários cartões para a mesma conta. Ok, então falamos
que íamos pagar a diferença com um cartão só, não, em grande parte da Europa ou
você paga tudo com dinheiro ou tudo com cartão. Ok, vamos pagar tudo com cartão
ora bolas, não, só aí entendemos, que a aquela sorveteira enorme, cheia de
gente, NÃO ACEITAVA CARTÃO! Desesperamos, afinal tínhamos que ir embora e não tínhamos
como pagar a conta. Eu, Dani, saí correndo procurando um caixa rápido para
sacar euros, não consegui; Pati foi atrás de mim e Carol ficou na sorveteria
como “garantia da dívida”. Felizmente a Pati conseguiu sacar e pagamos a conta,
mas eu quase morri de desespero, pensando que teríamos que lavar louças. Nunca
iríamos imaginar que uma sorveteria daquele porte não aceitava cartões! Olhem
nossas caras de “felizes” na foto.
Enfim, está foi nossa última
viagem por meio de pacote, no meu próximo post, vou contar como fazer viagens
sem pacote, por conta própria.
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